INFORMATIVO

 
 

30 de dezembro de 2015

 

Presidente da FIEB prevê dificuldades para a indústria em 2016

As economias emergentes devem fechar 2015 com crescimento médio de 4%. Enquanto isso, o Brasil encerrará o ano com queda de 3,6% no PIB segundo projeções do FMI, ou de 3,2% segundo o Relatório Focus, do Banco Central. Ainda segundo o FMI, em 2016, a economia brasileira enfrentará redução de 2,7%, enquanto o México crescerá 2,8%, Índia 7,5% e China 6,3%. A partir de números como esses, a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) prevê que 2016 será, para o setor industrial, um ano também comprometido pela crise econômica, potencializada pela crise de natureza política.
 
“Essa é uma crise cuja origem está nos desajustes fiscais dos dois últimos anos. Estes se agravaram em uma crise econômica, que desaguou em uma crise de natureza política. Tudo isso tende a se agravar e originar uma crise social, na qual os empregos estarão em risco, afetando a renda da sociedade”, afirmou o presidente da FIEB, Ricardo Alban, em coletiva a imprensa nesta quarta-feira (16.12).
 
Essa é a avaliação do presidente da FIEB, Antonio Ricardo Alban, durante encontro com jornalistas nesta quarta-feira (16.12). Segundo ele, no Brasil, a crise econômica, acrescida da crise política, tem forte impacto na indústria, que deve cair 7,5% em 2015. Na Bahia, onde o PIB deverá retroceder este ano 3,1%, a indústria de transformação recuará 4%. Uma das consequências desse mau desempenho é a queda no emprego: de janeiro a outubro, o setor fechou quase 33 mil postos de trabalho no Estado.
 
Segmentos como a construção civil e a metalurgia básica devem enfrentar problemas em 2016, enquanto outros, como os de refino de petróleo e o automotivo, devem permanecer estagnados. Somente poucos segmentos, notadamente os que exportam, devem passar incólumes na crise. São exemplos: químico/petroquímico e celulose e papel, que aproveitam o câmbio favorável e os excedentes exportáveis. “É necessário, no entanto, que as empresas estejam preparadas para o comércio exterior”, afirma o presidente da FIEB.
 
“O momento é extremamente desafiador e não há nada que aponte para uma melhoria em 2016. O setor industrial tem sido um dos mais prejudicados pela crise”, avalia o presidente Ricardo Alban. No seu entendimento, é importante apoiar o desenvolvimento de segmentos como o de energia eólica, solar, mineração e naval. Além disso, defende que haja um esforço para adensar as cadeias industriais já tradicionais, como a têxtil-algodão, alimentos-laticínios e petroquímica.
 
SISTEMA FIEB
 
Nesse cenário, a queda no emprego e no faturamento da indústria impactou no Sistema FIEB, atingido por queda nas receitas. Mesmo com menos recursos, pretende manter os investimentos em Salvador e no interior do estado, bem como a oferta de produtos e serviços para o setor industrial em 2016.
 
O SENAI, por exemplo, planeja investir R$ 61,4 milhões em obras, incluindo construções, equipamentos e mobiliário, em unidades na Capital, região metropolitana e no interior. E outros R$ 2,3 milhões em reposição de equipamentos e material didático. Já o SESI deve investir R$ 43,8 milhões em construção, requalificação e aparelhamento de unidades na capital e interior.

Fonte: Portal FIEB

 
 
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